Os prédios que arranham os céus das metrópoles
Não nos diz nada sobre elas.
As ruas escuras, claras e escuras por onde passam apressadas
As formigas humanas rumo à redenção,
Não passam de um palco sujo, talvez passarela imunda
Onde a vida verdadeiramente acontece – e essa poderia ser
uma pergunta.
Nessas ruas, nessas praças, nesses prédios - construídos
quase como uma afronta à paisagem natural
Os mendigos comem, dormem. Os executivos jogam seus papéis
de bala,
As prostitutas ganham a vida. O viciado vende a sua (vida).
Nessas ruas, de passagem, encontros acontecem com a
velocidade de um míssil.
E pode ser que encontros simplesmente não aconteçam.
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